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NOSSA FILOSOFIA DE FÉ

A fé reformada, o que é?

A fé reformada está fundamentada na CONFISSÃO BELGA de 1561, e completamente expressa na CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. Conheça cada uma delas clicando aqui.

 

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Confissão Belga

 

Esse valioso documento composto por 37 artigos foi escrito numa época em que os protestantes dos Países Baixos sofriam intensa repressão da Espanha católica que dominava a região. Seu autor foi o pastor reformado Guido de Brès ou Guy de Bray (c. 1522-1567), que, após passar alguns anos na Inglaterra como refugiado (1548-1552), retornou à Bélgica, foi pastor em Tournay e pregou em toda a região, tendo de fugir novamente em 1561, ano em que escreveu A Confissão. Ele deplorava as tendências anárquicas de muitos correligionários e insistia na importância de obedecer aos magistrados, tendo trabalhado com Guilherme de Orange, o futuro libertador dos Países Baixos. Durante o cerco de Valenciennes, não conseguiu convencer os radicais a se renderem e foi martirizado por enforcamento em 1567. O objetivo era demonstrar ao Rei Filipe II da Espanha, que os cristãos não eram rebeldes.

 

Catecismo de Heidelberg

 

Catecismo é uma palavra grega "katecheo", que significa simplesmente ensino, especialmente o de um instrutor falando face-a-face com os alunos.

 

Também é uma palavra encontrada na Bíblia, embora não apareça em nossas traduções ao português, nem em sua forma substantiva, catecismo, nem como verbo, catequizar. Contudo, a palavra original em grego é encontrada, por exemplo, em Lucas 1.4, onde o evangelista explica que escreveu a Teófilo: “uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído”.

 

Um catecismo, então, é uma ferramenta de ensino especialmente projetada para a instrução oral.

 

O Catecismo de Heidelberg foi primeiramente publicado no território alemão chamado Palatinado em 19 de Janeiro de 1563. Seus dois autores principais foram Zacarias Ursino e Gaspar Oleviano. Contudo, foi um oficial do governo, Eleitor Frederico III, que iniciou o projeto inteiro. Você pode ler mais sobre as circunstâncias que conduziram à publicação do Catecismo na seção História do site indicado aqui.

 

O Catecismo de Heidelberg foi montado, bem como outros catecismos, no formato de perguntas e respostas. Ao lê-lo, é como se você estivesse numa sala de aula, com o professor fazendo perguntas e os alunos respondendo. Além disso, as respostas no Catecismo são realmente bem curtas e cuidadosamente estruturadas. Algumas até mesmo possuem um tom ou ritmo poético. Tudo isso ajuda a memorizar o Catecismo e torná-lo uma ferramenta útil para instruir as pessoas nas verdades básicas da salvação em Jesus Cristo. Há 129 perguntas e respostas no Catecismo, divididas em 52 seções chamadas de Dias do Senhor. A abreviatura adotada para cada Dia do Senhor é DS.

 

Clique no botão abaixo ou na imagem para acesso ao conteúdo completo do Catecismo de Heidelberg e conheça mais sobre ele. Recomendamos o site abaixo por se tratar do maior e mais completo conteúdo sobre o assunto na lingua portuguesa.

 

fonte: http://www.heidelberg-catechism.com/pt/

Cânones de Dort

 

Os Cânones de Dort abordam cinco tópicos doutrinários em 59 artigos: (1) A predestinação divina; (2) A morte de Cristo e a redenção do homem; (3-4) A corrupção do homem e sua conversão a Deus; (5) A perseverança dos santos. As principais ênfases do documento são as seguintes: Deus elege e reprova não com base na previsão de fé ou incredulidade, mas por sua vontade soberana; a morte de Cristo foi suficiente para todos, mas é eficaz somente para os eleitos; mediante a queda, a humanidade ficou totalmente corrompida; a graça de Deus atua eficazmente para converter os descrentes, embora não o faça por coerção; Deus preserva os crentes de modo que não podem decair totalmente da graça. Essas declarações foram resumidas em algumas expressões conhecidas como “os cinco pontos do calvinismo”: Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança dos santos, cujas iniciais em inglês formam a palavra “Tulip”.

Confissão de Fé de Westminster

Carol Simons March 2012

 

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